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29 de outubro de 2012

Um estado social minimo em preparação?

Viabilizar o estado social para assegurar o apoio aos que mais precisam quando esse apoio for requerido.
Foi mais ou menos assim que Passos Coelho explicou hoje os objectivos da anunciada refundação do programa de ajustamento. O que fica dito parece querer dizer que o governo se prepararia para reformar o estado social reconduzindo-o a um sistema de prestações mínimas destinado aos pobres. Assim se destruiria o estado social tal como o concebemos.
Haverá, por certo, outros caminhos para a viabilização do estado social tal como o concebemos no quadro do modelo social europeu. O momento é, de facto, de confronto entre modelos antagónicos. A esquerda tem que se preparar para ir a jogo com todas as suas armas, afirmando uma alternativa que, com base nos seus princípios e valores, apresente um modelo credível e sustentável.
O modelo defendido por Passos Coelho já conhecemos. É a receita neoliberal do estado mínimo que tão do agrado é das actuais lideranças europeias.
À esquerda, também a nível europeu, cabe a responsabilidade histórica de reformar o modelo social europeu que, não perdendo os seus fundamentos de base, se adapte aos dias de hoje.

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