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21 de fevereiro de 2011

Daniel Oliveira e a moção de censura do Bloco

Caro Daniel Oliveira Gostaria de saudar a posição face à moção de censura do BE. Não por eu estar de acordo com ela que, sendo bom, não releva para o que quero dizer. O que Me faz saúda-lo é a lucidez e a clareza da sua posição, que ouvi em directo no debate com Luis Delgado e que, tal como ele, tive a sensação de estar perante uma declaração histórico, vinda de si. Registo, por isso a coragem. E a analise das motivações profundas da atitude do Bloco. Para alem de uma posição de despique com o PCP, própria de uma das correntes do Bolco, que conheço bem, não deve ser ignorada a predisposicao para a agitação permanente, sem qualquer objectivo que não seja ser do contra, que caracteriza a outra corrente presente e liderante do Bloco. Penso, sinceramente, como dizia a Clara Ferreira Alves, que com estes dirigentes do Bloco não há nada de útil a esperar. Tal como Antonio Costa, também considero, com esta postura, o BE como um partido inútil. Mas o drama é que a política portuguesa precisa de forcas políticas â esquerda que, com as suas patticularidades, possam, com o PS, construir soluções de governabilidade à esquerda. E há, na área do Bloco, pessoas que poderiam protagonizar esse movimento de transformcao. Há exemplos bem sucedidos desse tipo de solução como é o caso dos verdes alemães que, com o SPD, desempenharam um papel importante na política alemã. Espetemos que por ca aconteça alguma coisa. Seria bom.
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